segunda-feira, outubro 03, 2005

Contra sons não há argumentos

O comentário do “pródigo” à “história do pinguim e do sapo”, quando dizia que “Flato, não fosse o seu significado, até que soaria bem” fez-me lembrar uma outra história acontecida há uns largos anos, numa aldeola bem perto de Lisboa.

E a história tem a ver com um padre alemão que estava há pouco tempo em Portugal. Esse padre quase não falava a nossa língua, conhecia apenas uma ou outra palavra. No entanto, havia uma que ele conhecia e que usava com alguma frequência: “merda”.

Quando percebemos que pronunciava a dita palavra mais do que devia, chamámos a atenção dele para o seu significado, aconselhando-o:
“Padre, não deve dizer essa palavra. É muito feia, é calão …”

Depois de reflectir um pouco, o padre soltou uma gargalhada contagiante e respondeu:
“Ummmm, merda, está bem, está bem, já percebi … merda pode ser uma palavra feia, pode até ser calão, mas soa tão bem”.

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