segunda-feira, maio 29, 2006

Verdade ou ficção?

Tem circulado ultimamente na Internet a história que vos conto hoje. Muito embora ela seja encantadora, existem dúvidas sobre se não será apenas mais uma história de ficção que juntou dois nomes célebres, ambos laureados com o Prémio Nobel.

E, como todas as histórias de encantar, começa por “Era uma vez…”

“Era uma vez um lavrador escocês muito pobre, que se chamava Fleming. Certo dia, o filho do lavrador, quando estava a trabalhar na lavoura, ouviu gritos que vinham de um pântano ali perto.

Largou tudo e correu para o pântano. Encontrou um rapaz enterrado num charco, lutando desesperadamente para não se afundar. O jovem Fleming, com esforço, conseguiu pegar na mão do rapaz e salvou-o do que poderia ter sido uma morte lenta e dolorosa.

No dia seguinte, parou na porta da pequena e humilde casa do lavrador, uma carruagem de onde saiu um homem, elegantemente vestido, que se apresentou como o pai do rapaz que havia sido salvo.

“Quero recompensá-lo”, disse o nobre. “O seu filho salvou a vida do meu”.

“Não, não posso aceitar”, respondeu o lavrador.

Nesse momento, o filho do lavrador veio até à porta da casa e o nobre perguntou “É o seu filho”?. O lavrador confirmou.

“Então, faço-lhe uma proposta. Deixe-me proporcionar ao seu filho a mesma educação que eu dou ao meu próprio filho. Tenho a certeza que o seu rapaz se tornará um homem de que nos orgulharemos muito”

O lavrador aceitou.

E assim, Fleming frequentou as melhores escolas e graduou-se na Saint Mary’s Hospital Medical School, em Londres. Em 1928, no decurso das suas pesquisas, Fleming descobriu a penicilina. Foi professor da própria escola, onde estudou de 1928 a 1948, sendo reconhecido como professor emérito da instituição.

Anos depois, o filho do mesmo nobre apanhou uma pneumonia e foi salvo pela penicilina (inventada por Fleming).

O nome do nobre era Lord Randolph Churchill e o seu filho, salvo pelo jovem Fleming, chamava-se Lord Winston Churchill, que foi primeiro ministro do Reino Unido, o maior líder britânico do século vinte e Prémio Nobel da Literatura em 1953.

Quanto ao filho do lavrador escocês, era Sir Alexander Fleming, um brilhante bacteriologista e Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1945”.


Verdade ou ficção? Sem dúvida uma bonita história que nos recorda dois grandes homens do século passado.

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