terça-feira, agosto 01, 2006

O Homem, esse sexo fraco


Ao que consta, no nosso país e, porventura, para espanto de muitos, nascem mais rapazes do que raparigas mas, por volta dos vinte anos, os rapazes são já uma minoria. Aponta-se como causa principal para este facto, os acidentes com carros e com motas.

Uns anos mais tarde, os homems continuam a “cair como tordos” devido em grande parte, segundo as estatísticas, a trabalharem mais, a comerem e a beberem mais e a quantidades excessivas de stress que lhes provocam problemas de fígado e de coração.

A partir dos sessenta anos, elas já são para aí mais quarenta e cinco mil do que eles e, quando a barreira dos setenta anos é ultrapassada, Portugal é, definitivamente, um país de saias. Sessenta por cento da população é do sexo feminino. Ou seja, em cerca de dez milhões de habitantes, existirão qualquer coisa como seis milhões de mulheres para quatro milhões de homens, se as contas não me falham. Somos, portanto, um país de mulheres onde o sexo dito fraco são, efectivamente, os homens.

Como homem custa-me a aceitar a alegada fraqueza dos meus pares e, sobretudo, as causas que são apontadas para justificar a nossa debilidade.
E custa-me, sobretudo, porque eu tenho uma teoria sobre as verdadeiras causas que estão na base da existência de um quadro tão negro ... para os homens. É só uma teoria mas eu acho que os homens, de uma forma geral, morrem mais cedo e, principalmente, depois da reforma porque não conseguem suportar mais as mulheres. Falo das mulheres legítimas, das suas esposas dedicadas que não param de lhes encher o juízo com todo o tipo de de chatisses, de preocupações e de proibições que os vão degastando e fazendo definhar, muito mais do que os whishies de que tanto gostam ou das comidas que elas os proibem de comer por causa do colesterol ou da diabetes, ou até pelas maleitas próprias da idade.

Afastados dos prazeres da carne (refiro-me, claro, ao prazer de comer um bom bife) e sem paciência para assistir às mentiras e à falta de ética de muitos dos políticos da nossa praça, resta-lhes o quê? Ficarem com o rabo agarrado ao sofá a verem televisão uma boa parte do dia, encontrarem-se com outros “amigos infelizes", seus companheiros, recordar com muita saudade o emprego e os colegas de trabalho e esperar que chegue a hora para irem engrossar as tais estatísticas.

A não ser, a não ser que os homens queiram mesmo contrariar o “status quo” e atirem às malvas tudo aquilo que os incomodam mais as estatísticas, nem que para isso seja necessário arranjar uma outra mulher, de preferência muito mais nova.

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu nem quero acreditar que este texto é da sua autoria!!!!! Gabo-lhe apenas a coragem de o ter publicado no dia de hoje sabendo o quanto se arrisca tendo em conta a sua companhia para o almoço!!!!! Temos muito que conversar! E também tem que me dizer que estatísticas é que anda a consultar!

Anónimo disse...

Só para que conste, ainda não cheguei aos trinta!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Há uma solução para os homens: mudarem de sexo quando chegarem aos 70. Antes disso também não é nada bom.

Anónimo disse...

Essa dos homens trabalharem mais do que as mulheres só pode ser brincadeira. Até acredito que as estatísticas digam isso mas, muitas delas, como se sabe, são feitas por encomenda. Os homens morrem mais cedo porque são mais fracos, essa é que é a verdade!

Anónimo disse...

A grande questão está em saber: Quem vive mais morre menos ?