Não gostaria de dar demasiado espaço à questão, a juntar àquele que os meios de comunicação social já fizeram, mas não posso deixar de me referir a um cartaz nacionalista agora aparecido no centro da capital, que apela à expulsão dos imigrantes em Portugal.
Por iniciativa do Partido Nacional Renovador (PNR) foi colocado no Marquês de Pombal, um sítio nevrálgico de Lisboa, com muita visibilidade e por onde passam diariamente milhares de pessoas, o tal cartaz que diz explicitamente
“Basta de Imigração – Nacionalismo é Solução – Portugal aos Portugueses”.
conjunto que é completado com a imagem de um avião com a legenda "façam boa viagem", ou seja, vão-se embora.
Esta campanha surge, curiosamente, dias depois de Salazar ter ganho o concurso da RTP “Os Grandes Portugueses”. E partindo a iniciativa de um pequeno partido que obteve nas últimas eleições pouco mais de dez mil votos, vem demonstrar que existe um desespero ultra-nacionalista que ofende profundamente não apenas os 400 mil imigrantes que diariamente constróem connosco o país e que são pessoas com direitos iguais aos dos emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, mas também, a memória histórica dos portugueses, um povo tradicionalmente emigrante.
A mensagem nem sequer é nova e as frases são decalcadas das que a extrema direita francesa emprega para pressionar a saída de França dos muitos imigrantes estrangeiros, entre eles cerca de um milhão de portugueses.
Por iniciativa do Partido Nacional Renovador (PNR) foi colocado no Marquês de Pombal, um sítio nevrálgico de Lisboa, com muita visibilidade e por onde passam diariamente milhares de pessoas, o tal cartaz que diz explicitamente
“Basta de Imigração – Nacionalismo é Solução – Portugal aos Portugueses”.
conjunto que é completado com a imagem de um avião com a legenda "façam boa viagem", ou seja, vão-se embora.
Esta campanha surge, curiosamente, dias depois de Salazar ter ganho o concurso da RTP “Os Grandes Portugueses”. E partindo a iniciativa de um pequeno partido que obteve nas últimas eleições pouco mais de dez mil votos, vem demonstrar que existe um desespero ultra-nacionalista que ofende profundamente não apenas os 400 mil imigrantes que diariamente constróem connosco o país e que são pessoas com direitos iguais aos dos emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, mas também, a memória histórica dos portugueses, um povo tradicionalmente emigrante.
A mensagem nem sequer é nova e as frases são decalcadas das que a extrema direita francesa emprega para pressionar a saída de França dos muitos imigrantes estrangeiros, entre eles cerca de um milhão de portugueses.
É uma campanha injusta, xenófoba e racista, lançada precisamente no “Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades".