sexta-feira, junho 15, 2007

Palavras para quê ...

Quem não se recorda daquele anúncio “Palavras para quê… é um artista português!” ... que publicitava a “Pasta Medicinal Couto” e que passava a toda a hora na televisão?

Sem pretender fazer publicidade à marca (mas já estando a fazer, como diriam os nossos amigos brasileiros), não quero deixar de assinalar o aniversário de um produto que nos acompanhou durante uma boa parte da vida e ajudou a criar hábitos de higiene oral em Portugal.

Fez anteontem 75 anos (13 de Junho de 1932) que a “Pasta Medicinal Couto” foi registada. Tinha nascido, então, a pasta que andava "na boca de toda a gente", como dizia o anúncio televisivo dos anos 70, e onde um artista moçambicano rodopiava num palco uma cadeira de madeira presa nos dentes.

Em 2001, por imposição comunitária, a marca deixou de ter a palavra “medicinal” mas, ainda hoje, continua a manter a fórmula, a qualidade e a imagem de sempre.

Mas a “Couto, SA” para além de produzir a “Pasta Couto” também fabrica o inesquecível “Restaurador Olex”, o tal que passava até à exaustão um anúncio que dizia:

“Um preto de cabeleira loura ou um branco de carapinha não é natural. O que é natural e fica bem é cada um usar o cabelo com que nasceu”. Lembram-se?

Duas marcas “clássicas”, cujos anúncios, intemporais, constituem verdadeiras relíquias da publicidade de outros tempos.

Para os mais saudosistas ou para quem, apenas, tenha curiosidade em revisitar a história, sugerimos que visitem o sítio da Couto, SA, através do endereço

http://www.couto.pt e, depois, em audiovisuais, clicar em ver todos.
Deliciem-se!

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