quarta-feira, setembro 19, 2007

Sobe, sobe, inflação, sobe ...


Ao que tudo indica, irá mesmo realizar-se em Lisboa no próximo mês de Dezembro, por iniciativa da presidência portuguesa da união europeia, a cimeira UE/África.

E parece já estar assegurada, também, a presença do presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, depois de grandes pressões por parte dos britânicos para que isso não acontecesse.


O governo daquele dirigente africano, considerado um ditador pela comunidade internacional e que pode vir a enfrentar um julgamento por crimes contra a humanidade, está a gerar o colapso político e económico do seu país


Para tentar evitar a crise económica galopante, há cerca de um ano Mugabe fez uma forte revalorização do dólar zimbabwiano. Mesmo assim, e porque qualquer transacção envolve grande quantidade de notas, as de maior valor até agora, as de 100 mil dólares, já não dão resposta à situação.

E porque para grandes males, grandes remédios, o Banco Central do Zimbabwe teve necessidade de imprimir notas de valor mais alto e assim foram postas a circular recentemente notas de 200 mil dólares.

Mas a bola de neve começou e engrossar há muito e sabe-se já que esta decisão não vai ter qualquer resultado positivo, uma vez que a actual taxa de inflação homóloga no país é de 5.000% e que, de acordo com o FMI para África, os preços poderão subir este ano até ...100.000%.

Pior do que isto é impossível. Dado que todas as medidas se têm mostrado incapazes de suster esta enorme crise, o Zimbabwe é considerado, neste momento, o país do mundo com maiores dificuldades económicas.

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