quinta-feira, maio 08, 2008

A bem da poupança

Num boletim informativo (“Newsletter”, como se diz agora) enviado por uma empresa municipal de águas e resíduos de certa Câmara Municipal aos seus clientes, pode ler-se, com o devido destaque:


“Sabia que ... a descarga de um autoclismo num país ocidental requer o mesmo volume de água que a consumida por um habitante dos países subdesenvolvidos, para a sua higiene e restantes tarefas durante um dia inteiro?”


Receio não ter entendido completamente a mensagem. Será que eles pretendiam:

- dar uma informação?

- fornecer um mero dado estatístico?

- fazer um apelo à preservação deste recurso tão escasso? ou,

- sugerir que esqueçamos determinados comportamentos que nos levem à não utilização do autoclismo sempre que haja a necessidade de nos servirmos da sanita? Já agora, e como complemento, será que o autor da mensagem se esqueceu de sensibilizar as pessoas para a dispensa da lavagem das mãos ... em qualquer situação?

De qualquer forma, a preocupação daquela empresa pública percebe-se e, na minha opinião, poderia ter uma leitura:

“Tudo a bem da poupança ...”


2 comentários:

Anónimo disse...

A mensagem talvez tenha pretendido sensibilizar que é um bocado estúpido despejar 10 litros de água para empurrar uma mijinha.
Quando a água começar a faltar e aumentar exponencialmente de preço, talvez aí comece a achar que não é algo assim tão vital usar tanta água para a sanita, lavar as mãos ou tomar banho.
Antes disso parece díficil.

Porcos no Espaço disse...

Acredito que seja um apelo à poupança de água. O dado estatístico serve apenas para dar força à mensagem.

A mensagem é que podia estar mais clara.