sexta-feira, setembro 26, 2008

Fim

Mais um poema de Mário de Sá-Carneiro


FIM

Quando eu morrer
Batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza
A um morto nada se recusa
E eu quero por força ir de burro...