quinta-feira, abril 02, 2009

O mal é quando queremos jogar a sério …

No último domingo, um adepto iraquiano matou a tiro um futebolista da equipa adversária, numa altura em que este estava isolado frente ao guarda-redes e tinha a possibilidade de marcar um golo que empataria o desafio. Faltava um minuto para o jogo acabar.

De vez em quando são noticiadas atitudes irreflectidas e irracionais deste jaez, muitas delas provenientes da América Latina.

Felizmente que os portugueses têm um carácter sereno (“o povo é sereno”, como dizia o Almirante Pinheiro de Azevedo). Não fosse assim, quem sabe se não teria tomado já medidas mais violentas relativamente à actuação da nossa selecção nacional de futebol face aos maus resultados obtidos na campanha em curso.

Apesar dos sucessivos desaires, a equipa de todos nós redimiu-se anteontem na Suíça. Depois de no treino de sábado ter empatado, em jogo oficial (perceberam o trocadilho?), com a Suécia, na terça-feira, num particular com a África do Sul, conseguiu uma brilhante vitória por dois golos sem resposta. Pena foi que este jogo não contasse para o apuramento do campeonato do mundo. E a olhar para o rol de pontos perdidos, não podemos deixar de pensar se ainda iremos a tempo de conquistar a pontuação necessária para nos qualificarmos para o mundial de 2010?

A não ser que Carlos Queiroz acredite na velha frase “Os ciganos não gostam de ver bons princípios aos filhos”.

À bon entendeur …

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