terça-feira, julho 21, 2009

Entre bitoques e “tugas”



Para ontem tínhamos combinado fazer um pequeno passeio até à Foz do Arelho. O dia adivinhava-se quente mas as conhecidas manhãs enubladas da zona oeste e a leve brisa que se fazia sentir ajudou-nos a suportar o calor e a desfrutar melhor a beleza da região.


Antes porém passámos pelas Caldas da Rainha, onde gostamos sempre de regressar e ao seu mercado ao ar livre onde nunca conseguimos resistir à compra de fruta e dos bolos secos que muitos conhecem por “ferraduras”, “parrameiros” ou “bolos de casamento”.


Quando chegámos à Foz do Arelho eram horas de almoço. Apetecia comer um peixinho. Afinal, estávamos numa zona de mar, conhecida por ter bom peixe fresco. Só que às segundas-feiras não há peixe fresco e o pouco que havia tinha um aspecto pouco recomendável. O recurso possível foi a do velho (e duro) bitoque. Paciência, dias não são dias.


O que já não houve paciência foi para aturar uns “tugas” emigrados eu sei lá onde que, na mesa ao lado, falaram o tempo todo em francês, intervalando aqui ou ali com umas bojardas ditas em português vernáculo. Cromos que não perceberam ainda o ridículo em que persistem ao falar sistematicamente uma língua que não é a sua, que internacionalmente está morta e que julgam fazer deles os maiores de sempre quando se dignam visitar a santa terrinha.


Bem, mas tirando isso, ganhámos o dia. A Foz do Arelho estava magnífica. A contemplação feita de um ponto alto sobre a Lagoa de Óbidos e o Oceano Atlântico deixou-nos completamente extasiados e apetecia-nos ficar ali por mais uns dias para poder vaguear o olhar por tanta beleza natural.

2 comentários:

provocador disse...

E o bitoque era de porco ou de vaca?

demascarenhas disse...

DURO!!!