segunda-feira, novembro 23, 2009

Matrimónio macabro



Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-o e respeitando-o até que a morte os separe?” – esta a frase tradicional que se costuma ouvir em todos os casamentos e cuja resposta é, invariavelmente, “sim”. Enfim, o normal, num casamento normal.


O que já não é comum, e provavelmente não haverá muitos por esse mundo, foi o casamento celebrado entre uma noiva jovem e um marido que … tinha morrido há um ano. Foi o que aconteceu há dias quando a francesa Magali Jaskiewicz deu o nó com o defunto que foi vítima de um acidente mortal há um ano.


E isto só foi possível porque a lei francesa prevê a possibilidade “postmortem” nos casos em que um contratempo impede um casamento já anunciado, como aconteceu nesta situação em que Magali e Jonathan George – que já viviam em união de facto e tinham dois filhos em comum – deram conhecimento da sua intenção de casar dois dias antes do desastre que vitimou George.


Apesar da desgraça, Magali quis assumir os votos anteriormente formulados e, assim, passou directamente do estado de solteira para o de viúva. Uma cerimónia a título póstumo em que ao lado da noiva esteve presente a fotografia de um George sorridente.


Impressionante e macabro, não acham?





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