quarta-feira, janeiro 20, 2010

Sócrates, “o atum”

Já chamaram todas as coisas ao homem, disseram dele cobras e lagartos, implicaram-no em processos, uns atrás dos outros. O que é que querem mais, o que mais vão inventar para o crucificar?


TUDO. As mentes perversas não estão completamente satisfeitas e foram, desta vez, um pouco mais além. Fizeram de Sócrates (o primeiro-ministro, o José) “atum em posta”. Triste fado! Ter que acabar enlatado em óleo vegetal, ainda que em caixa de abertura fácil. Quem poderia imaginar tal crueldade?


Tanta gente, acreditem. Agora, para além de marcas tradicionais como o Tenório e o Ramirez (este último tão apreciado que chegaram a ser encontradas latas de conserva na despensa de Hitler) também podemos encontrar no comércio o “atum em posta Sócrates”.


“Melhor a morte que tal sorte”, digo eu. Mal por mal antes associá-lo ao homónimo ateniense que foi um dos fundadores da actual Filosofia Ocidental. Teria, pelo menos, maior glória.






Sem comentários: