quarta-feira, junho 16, 2010

A música, um prazer para o espírito



Em alguns países da Europa Central sente-se a presença da música em cada lugar. Grandes compositores nasceram por aqueles lados e o orgulho que esses povos sentem nos seus músicos vê-se na quantidade de conjuntos e de solistas que tocam nas ruas das principais cidades.


Não admira, por isso, que na Hungria, por exemplo, nos quatro primeiros anos de escolaridade haja disciplinas obrigatórias de música. De aprendizagem da música, de um instrumento e, principalmente, do gostar e entender a música. Não nos surpreendemos, portanto, de que com tais princípios, os jovens comecem desde muito cedo a tocar e a frequentar os concertos que se realizam quase diariamente um pouco por todo o lado.


Aqui em Portugal não há tradição nesta matéria. Houve excepções, certamente, e uma delas, recordo, foi o maestro José Atalaya que durante algum tempo promoveu encontros com os mais jovens onde, com o suporte de uma orquestra, ensinava a ouvir e a trautear música clássica de Betthoven, Mozart, Liszt, Strauss e tantos outros.


Pena foi que essas experiências não tenham prosseguido, pelo menos de forma consistente. Com as condições climáticas que temos, seria muito agradável encontrarmos em algumas ruas e praças das nossas cidades grupos, orquestras ou mesmo solistas a tocar boa música. Seria, certamente, um prazer para o espírito.






1 comentário:

provocador disse...

Detesto fazer publicidade sem que me paguem um cêntimo que seja. Mas, por ser teu amigo, vá lá.

A propósito do tema de hoje, olhem que no outro blogue aqui do Demascarenhas, o “Baú” - http://www.bau-demascarenhas.blogspot.com/ - costuma ouvir-se música da boa.

Depois mando a conta …