quarta-feira, setembro 14, 2011

Atenção às “novas medidas de austeridade”



Ao que foi agora noticiado, e por causa de um buraco detectado na execução orçamental de 2011, a troika decidiu que o Governo terá que adoptar medidas adicionais de austeridade no próximo ano, no valor de 0,6% do PIB, ou seja, cerca de mil milhões de euros. Segundo as autoridades internacionais a maioria dessas medidas serão conseguidas do lado da despesa mas, como estamos tão habituados a ouvir uma coisa e a sentir outra nos nossos bolsos … tememos que venham aí mais impostos.


Se bem que, como alguns dizem, “os limites para os sacrifícios ainda não tenham sido atingidos” (há, portanto, espaço de manobra … podem continuar), o facto é que o cidadão comum percebe cada vez menos que os esses sacrifícios caiam sempre em cima dos mesmos. Os impostos e os cortes nas prestações sociais não param de aumentar e, enquanto isso, continua-se à espera da tão prometida redução da despesa do Estado.


A fúria predadora do Governo é insaciável. Atenção, pois. As “novas medidas de austeridade” estão a chegar. Preparem-se …


1 comentário:

Fernando Gomes disse...

Estimado amigo,

A fúria predadora do (Des)Governo é insaciável, pois o mesmo nunca soube fazer uma boa gestão dos dinheiros públicos. Estas medidas de austeridade estão a contribuir para o agravamento do crédito mal parado, para o crescente aumento da taxa de criminalidade e sem margem para dúvidas para queda do poder de compra dos Portugueses. Dia a pós dia o (Des)Governo vai esticando a corda, como forma de corrigir os erros passados, não estando a medir convenientemente as consequências de tal acto. O desespero é tal, que muitas das medidas agora introduzidas são uma autêntica aberração. De facto, somos um Povo de brandos costumes, pois com tantas ofensas e pedidos de sacrifícios ao Povo Português, o que essa gentinha merecia mesmo era serem castigados pelo Povo, agarrar neles todos e queimá-los vivos, tal como na Idade Média. Enquanto uma minoria vive abastadamente e sossegadamente, apesar dos erros gravíssimos cometidos, o resto da população vive cada vez mais miseravelmente. Peço desculpa pelo desabafo, mas hoje estou que nem posso, pois nem os posso ver nem pintados de vermelho, e eu que adoro a cor vermelha. Isto está a ter consequências gravíssimas nas nossas vidas, eu quase já nem vejo as notícias na TV, pois mal começo a ouvir as noticias, fico logo num estado de depressão que só me dá vontade de gritar “…Por favor, tirem-me os pregos…” (Ao menos acabava-se o sofrimento).