quarta-feira, junho 03, 2015

E "cadê" o pão com chouriço?



Se há coisas que aprendi nos meus tempos de estudante (e de boémia) é que beber à fartazana sem que isso seja acompanhado por algum tipo de alimento sólido (de preferência que tenha "sustância") pode não ser uma boa ideia e acabar mal. Quer eu dizer com isto que umas sandochas ou qualquer coisa do género sempre actuam como mata-borrão para absorver o álcool.

E porque é que me lembrei desse "antídoto maravilhoso" para combater os excessos da pinga? Porque tenho uma teoria quanto ao que se passou no Marquês de Pombal, aquando dos festejos do Bi do Benfica. Como sabem eu estive lá e vi, para além dos stands da Sagres, dezenas de vendedores de cerveja que estavam ao longo das ruas, com geleiras de campismo colocadas nas bagageiras abertas de automóveis ou simplesmente no chão, todos a vender cerveja fresquinha para ajudar à festa e ... ganhar uns cobres. E eram muitos os milhares de pessoas que afluíam ao Marquês, com muita alegria e, muitos deles, já com muita bebida. Nada mais natural do que brindar à saúde e à vitória do Glorioso.

E neste momento estarão a interrogar-se: mas afinal qual é a tua teoria sobre o que aconteceu? É fácil de explicar. Li no Expresso do último fim-de-semana que a Câmara Municipal de Lisboa chumbou um pedido de licenciamento para a venda ambulante de pão com chouriço, alegando "motivos de segurança e ordem pública" (?). E, já perceberam, é aqui que entra a minha teoria: Então a rapaziada bebeu que se fartou e não pôde atenuar os efeitos do álcool com uns pãezinhos com chouriço que fosse? É claro que deu no que deu ... embora se entenda bem a preocupação da CML: é que a venda de pão com chouriço podia constituir um perigo dos diabos ...

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